Quem viveu em meio às “avançadas”
tecnologias da década de 1980 e 1990 certamente ouviu música a partir de uma
fita cassete, uma das mídias mais clássicas de todos os tempos. Agora, anos
depois de serem substituídas, elas podem ter uma sobrevida – e ser um dos
melhores equipamentos na área de armazenamento de dados.
Pesquisadores da IBM e da
Fujifilm já estão construindo protótipos de fitas que podem substituir o HD e
armazenar até 35 TB em um cartucho de 10 x 10 x 2 centímetros. O alvo, entretanto,
não é o consumidor casual, mas servidores que recebem uma alta quantidade de
dados.
Como ainda está em fase de
testes, o primeiro grande trabalho do “novo velho” equipamento será registrar o
conteúdo colhido pelo maior telescópio via rádio do mundo, cujas antenas
começam a operar em 2024.
Fora o baixo custo de produção em
relação aos discos rígidos convencionais, o uso de fitas para guardar dados
ainda faz com que o consumo de energia seja baixo – até 200 vezes menor, já que
o aparelho não faz nenhum tipo de movimento enquanto dados não são armazenados.

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