Há tempos o terror não chegava aos cinemas de uma forma tão esplêndida, assustando não com super efeitos especiais, mas com o poder da verdade!

Invocação do Mal é um filme baseado em fatos reais, em um caso da família Warrens, uma equipe de investigadores paranormal “licenciados” pelo próprio Vaticano. Ed Warren é considerado o demonologista mais importante da história, sua esposa Lorraine é uma médium que ajudava ativamente nos casos.
O longa-metragem conta sobre um dos eventos mais famosos dos “caçadores de demônios”. A trama é focada na família Perron, que ao se mudar para uma nova casa, começa a passar por estranhos acontecimentos. O casal tem cinco filhas, três delas passam por experiências sobrenaturais; a mais nova conversa com um “amigo imaginário”, outra vaga pela casa guiada por um “espirito” e a última tem a perna puxada constantemente durante a noite.
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Apesar de ser uma enredo bem “batido”, é assim que as melhores histórias acontecem, a verdadeira inovação é focar em outros pontos, que podem nos assustar, afinal, o medo está a espreita em todos os momentos!
James Wan (Jogos Mortais, Sobrenatural) dirigiu o longa, e mais uma vez fez um trabalho incrível. O diretor é conhecido por ser um dos reis do terror da atualidade, justamente por seus trabalhos mais famosos levarem esse tema.
Nessa produção ele faz mais um trabalho magnifico, e foca principalmente no terror psicológico, na tensão de que algo simples, na realidade possa ser totalmente aterrorizante. Diferente de muitos diretores, ele praticamente não mostra um monstro ou demônio, o medo é levado pelo “será que isso pode acontecer?”.
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A fotografia é levada altamente a sério durante todas as cenas; nem todos podem perceber isso, mas ao assistir o filme é só prestar atenção, quando há certos pontos de luz, o público estará mais confortável e sem tensão, mas é justamente aí que James Wan pega todos no “pulo do gato”.
Vera Farmiga (Lorraine Warren) e Patrick Wilson (Ed Warren) atuam no filme de maneira fantástica, e certamente conseguiram cativar o público. Isso de certa forma é ótimo, tanto para os atores, quanto para a Warner Bros., já que o filme tem talento para virar um franquia – outro filme já foi até anunciado! – … só precisam captar as histórias certas.
Ron Livingston (Roger Perron) e principalmente Lili Taylor (Carolyn Perron) fazem um trabalho excelente no filme. Taylor consegue enganar os espectadores no começo, fazendo o papel de mãe perfeito, alguém que nunca se deixaria – nem por motivos de possessão – machucar seus filhos.
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Outro ponto super importante para o sucesso do longa foram as excelentes locações; um bom filme de terror não dever ser filmado em uma casa suja e aterrorizante, ela tem que ser bonita ao seu certo ponto, para deixar os espectadores sem expectativa do terror que virá.
Lorraine ainda continua viva e ajudará muito a produção de outros filmes, com novas história ainda não contadas. Vale dizer que a esposa do falecido Ed Warren foi muito importante durante a produção do filme, além de ajudar no roteiro, ela foi um ponto essencial para a atuação de Farmiga.
Agora só resta esperar qual próximo caso dos Warrens chegará ao cinema, há histórias desde os eventos de Amityville, já adaptado para as telonas, até uma possessão de um “lobisomem”.