A mais famosa história do código de honra samurai japonês ganhará adaptação para os cinemas com Keanu Reeves.
Falar de filmes não é uma das especialidades do Chuva de Nanquim, mas nesse caso temos uma situação especial. Está previsto para a estreia nos cinemas no dia 25 de Dezembro o filme ’47 Ronin’, com o protagonista Keanu Reeves(sim, ele mesmo de Matrix). Mas não é apenas o nome japonês que chama a atenção aqui. ’47 Ronin’ na verdade é uma “adaptação” de uma das histórias clássicas japonesas com o mesmo nome, muito conhecida no Japão através do Chūshingura (uma espécia de peça teatral). No filme a história é apresentada de uma forma mais fantasiosa, mas o plano de fundo segue o mesmo.
A história se passa no início do século XVIII e gira em torno de 47 samurais que foram obrigados a se tornarem Ronins – conhecidos como andarilhos ou samurais sem um “senhor” – logo após o seu mestre ser obrigado a cometerseppuku (o nome dado a um ritual suicida) por ter atacado um funcionário importante japonês chamado Kira Yoshinaka. Os 47 samurais no entanto buscam a vingança em nome de seu mestre e preparam um plano para assassinar Kira, mesmo que isso custasse suas próprias vidas no futuro. Na adaptação cinematográfica dirigida por Carl Erik Rinsch, Keanu Reeves é Kai, um dos samurais e o líder do plano, mas para isso terá que enfrentar alguns inimigos que se misturam no folclore asiático. Confira abaixo o trailer.
Não é de hoje que histórias conhecidas do Japão ganham adaptações nos cinemas ou mesmo que tenham suas ideias aproveitadas em outras mídias. Filmes como “O último samurai” com Tom Cruise demonstram isso – inclusive tendo uma boa recepção no território nipônico. O único porém de “47 Ronin” foram os problemas fora das telas como a demissão da equipe de produção, problemas com o diretor e aparentemente um gasto acima do normal para a produtora Universal. Apesar disso o elenco conta com nomes como Tadanobu Asano, Rinko Kikuchi, Hiroyuki Sanada e Kou Shibasaki, sendo alguns conhecidos no território americano e outros dentro do cinema japonês.
Resta esperar o filme chegar por aqui (ainda não temos data definida para estreia no Brasil) e torcer para que, ao menos, tenhamos uma boa diversão já que nem de longe o filme parece ter como ponto principal se preocupar em explicar a história que o concebeu. Ao menos os cartazes oficiais estão bonitos, então já dá pra aproveitar alguma coisa.
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