
Essa é a segunda bateria de filmes japoneses que eu recomendo aos leitores do Chuva de Nanquim. Enquanto na primeira lista eu tentei indicar algumas películas representativas dos principais gêneros do cinema japonês (yakuza eiga, chanbara, J-Horror) ou com algum valor histórico (premiações internacionais), nesta eu tentei reunir apenas títulos recentes que abordam problemas ou assuntos do Japão moderno. Em outras palavras, para os iniciados no estudo do país, filmes que foram produzidos a partir da chamada Década Perdida, como ficaram conhecidos os anos 90. Portanto, não espere por filmes de Kurosawa, Ozu, Mizoguchi ou Imamura neste post.
Battle Royale
(バトル・ロワイアル, 2000)
“- Por que está fazendo isso?- A culpa é toda de vocês. Vocês zombam dos adultos. Podem fazê-lo à vontade, mas não se esqueçam. A vida é um jogo. Então, lutem pela sobrevivência e descubram se são dignos dela”
Distopia, Takeshi Kitano, armas e colegiais japonesas. O responsável pela obra precisaria ser muito ‘talentoso’ para conseguir produzir algo ruim com tais ingredientes. Não é o caso de Kinji Fukasaku na feliz adaptação cinematográfica de Battle Royale. A versão foi feita em cima do livro homônimo escrito por Koushun Takami em 1999, que será lançando oficialmente no Brasil pela Globo Livros em 2014. Tem como mérito ser a obra que, segundo muitos, foi a fonte capital de inspiração – para não acusar de plágio – na criação da franquia americana Jogos Vorazes. É também o filme favorito de Quentin Tarantino e uma das referências na criação do roteiro de Kill Bill (Chiaki Kiriyama, a Go Go de Kil Bill, interpreta a Chigusa em Battle Royale).
Na virada do milênio a Grande Nação do Leste (uma referência ao hipotético governo totalitarista que tomou o poder no Japão) se encontra em um estado de absoluta anomia social. As taxas de desemprego são alarmantes e a evasão escolar se tornou uma constante indigesta. O símbolo da autoridade não impõe mais respeito em um país de milenar tradição patriarcal e hierárquica. Os adultos, temendo a desintegração social derivada da postura anárquica destes jovens, aprovam o “Ato BR” para colocá-los na linha: a lei consiste num reality show anual onde um grupo de estudantes da mesma classe é escolhido aleatoriamente no país para matar uns aos outros em uma ilha deserta e isolada, até que sobreviva apenas um. Caso isso não aconteça dentro do período de três dias, todos são sacrificados e o jogo termina sem um vencedor (se é que essa palavra faz sentido em BR).
“Escutem! É por culpa de gente como o Kuninobu que este país não presta mais. Por causa disso, os figurões se reuniram e aprovaram esta lei. Battle Royale. Então a lição de hoje é… Matarem uns aos outros até sobrar apenas um. Vale tudo”
Battle Royale captou o sentimento dos japoneses quando ‘caiu a ficha’ de que o país estava numa crise não mais temporária e sim crônica, a sensação generalizada de ver todas as portas se fecharem para o Japão – a aceitação do fim do Milagre Econômico Japonês. Os mais velhos sabiam que o país não seria mais a potência que tinha sido no seu tempo e não toleravam a postura desleixada dos mais jovens (e algumas radicais mudanças culturais provenientes da ocidentalização); estes respondiam com o ressentimento de viver em um país sem oportunidades e carente de perspectivas de futuro para alimentar suas esperanças (crise econômica, bomba demográfica, a possibilidade da chegada do temido Terremoto de Tóquio, perda da competitividade industrial).
Como filme não é uma obra de arte, é um produto de entretenimento. A atuação ao estilo japonês pode incomodar alguns e existem alguns problemas de adaptação. Mesmo assim vale muito a pena assistir. Takeshi Kitano rouba a cena no papel do professor que comanda o programa. A história também é feliz em captar a cornucópia dos – tolos – anseios adolescentes. Um misto de desejo de sobreviver, com vontade de proteger os amigos e sua amada, passando até mesmo pela resignação com a morte, contanto que lhe seja concedido a chance de desvirginar a coleguinha de classe no momento derradeiro. Na iminência da morte, todos os sentimentos – desconfiança, amabilidade, apetites, carinhos e ódios -, escondidos pela hipocrisia ou vergonha do convívio social, deixam de se esconder e mostram a face. A consciência da finitude expõe o que o ser humano tem de melhor e de pior. Paixões são declaradas, lealdades demonstradas e acertos de conta são colocados em prática. Uma boa recomendação para assistir comendo pipoca, mas também é possível penetrar algumas camadas mais profundas na análise. Trailer em inglês aqui.
“Não temos alternativa a não ser seguir em frente. Não importa a distância, corra em busca do que você merece… CORRA!”
Kids Return
(キッズ・リターン, 1996)
“- Ma-chan, você acha que está tudo acabado para nós?- Idiota! A gente ainda nem começou”
Quando falamos de Takeshi Kitano no papel de diretor, Hana-Bi, Dolls e Zatoichi aparecem como títulos obrigatórios. No Japão, entretanto, toda a filmografia do ‘beat’ tem reconhecimento e, entre estes títulos pouco conhecidos fora do arquipélago, está o ótimo Kids Return. O cenário inicial do filme me lembra muito os primeiros capítulos de Yu Yu Hakusho. Uma escola decadente comandada por professores acomodados e um milharal de alunos flertando com a delinqüência juvenil. Temos aqui a fatia do Japão e dos japoneses que não costumamos ver na propaganda e nos noticiários. Medíocre, abatido, conformado e desesperançado.
Kids Return acompanha o crescimento de dois destes alunos, Masaru e Shinji. Párias no colégio e sem ilusão com o futuro, eles tentam tomar as rédeas de suas existências cada um ao seu modo. Um entra para a máfia japonesa, o outro começa a lutar boxe. Só para descobrir que o Sol Nascente que simboliza o Japão não brilha igualmente para todos. Outros estudantes, sempre em duplas, têm suas vidas miseráveis mostradas em paralelo. Uns não vão para a faculdade, outros não conseguem se sustentar em seus empregos sem prestígio. O filme inteiro tem um clima amargo e ajuda a quebrar o estereótipo do cidadão japonês como um homem com uma carreira bem sucedida de assalariado em algum conglomerado. Também no Japão há potenciais desperdiçados, talentos mal explorados e um exército de pessoas sem talento algum, lutando para sobreviver da forma como podem. De modo interessante, Kitano expõe isso como um fenômeno cíclico.
“Vendam pelo menos a soma dos salários de vocês! Caso contrário, vocês são uns ladrões. Vocês não estão envergonhados? Se continuarem assim a empresa vai ir à bancarrota, mas primeiro, eu vou ser demitido. Se vocês não estão dispostos a tentar, demitam-se. Vocês podem encontrar qualquer emprego que queiram se procurarem bem”
A atmosfera depressiva de Kids Return é com freqüência recortada pelo humor negro característico dos trabalhos do Kitano, então, apesar da moldura fria, o filme poderá diverti-lo em vários momentos (o humor também lembra MUITO as piadas do Togashi em YYH). O percurso da história não é maçante e ele ainda deixa um sabor prolongado após o consumo da narrativa. Ah, a trilha sonora foi criada pelo Joe Hisaishi, autor das músicas de várias animações do Estúdio Ghibli, como Nausicaä, Chihiro, Laputa e Totoro. Um grande achado! Trailer em japonês aqui.
“Nós não esperamos que vocês dois estudem. Tudo o que pedimos é que vocês não incomodem os outros. Se vocês não conseguem parar com isso, não precisam se incomodar em voltar às aulas.”
Kokuhaku
(告白, Confessions, 2010)
“Os fracos de coração magoam os ainda mais fracos. Terão eles alguma escolha para além da resistência ou da morte? Sim, vocês habitam um mundo mais amplo do que isso. Se a vida é difícil onde estão, por que não se refugiam em outro lugar?”
Kokuhaku, de Tetsuya Nakashima, foi a escolha japonesa para concorrer ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2011. Não foi selecionado pela Academia, mas basta assistir ao título para compreender a opção do Japão. Kokuhaku é uma história de vingança contada de uma forma muito peculiar. A professora Yuko Moriguchi anuncia aos alunos que deixará de lecionar e faz uma declaração inusitada. Ela proclama que, a despeito da investigação policial ter registrado o caso como um acidente, a morte de Manani, sua filha de quatro anos, não foi uma fatalidade, e sim um assassinato. Detalhe: cometido por dois alunos daquela turma. A primeira meia hora do filme combina o relato da professora com flashbacks. Sem mencionar os nomes dos alunos, os detalhes fazem com que todos os demais descubram quem são os dois suspeitos. E, já que o sistema penal japonês não é capaz de punir os menores infratores, ela decidiu preparar justiça com as próprias mãos. Yuko injetou o vírus do HIV no leite ingerido pelos dois. Ao término desse depoimento, o filme se desdobra nas implicações da ação vingativa da professora.
“Manami está morta, mas não foi um acidente. A Manani foi assassinada por alunos desta turma. Qual é a proteção mais efetiva de vocês? São os seus pais? Uma arma? O aliado mais protetor e fidedigno de vocês é o código civil juvenil. Sob o Artigo 41 do código penal os menores não são criminalmente responsabilizados. Vocês não podem ser presos. Não é maravilhoso? (…) Vocês podem assassinar e saírem impunes.“
Os fãs de Kokuhaku costumam ser apaixonados pelo filme. Isto porque ele tem força em vários sentidos. As revelações da trama são oferecidas em pílulas, aos poucos, mantendo o espectador num clima permanente de tensão, sem entediá-lo. Nakamura usa tons frios, com filtros de cores para atribuir ao filme uma atmosfera nevoenta. A direção muitas vezes flerta com a estrutura narrativa dos videoclipes e a trilha sonora usa músicas da cultura pop, como Radiohead, AKB48 e KC & Sunshine Band. Além disso, aborda temas contemporâneos como Ijime (bullying), violência juvenil, transtornos mentais, apologia ao crime e a revisão da legislação do país. Se você gosta do jeito japonês de produzir suspense, este é um must watch, mas assista Kokuhaku preparado. Esta não é uma história de redenção. E assim como Battle Royale, outra vendeta adulta contra a juventude japonesa. A letra da infantilesca Milk que abre o filme já te mostra o sarcasmo com o qual ela é pintada ["now come inside me"] Trailer em inglês aqui.
“Não retribua ódio com ódio. Isso nunca trará paz de espírito. Algum dia eles irão se redimir. Acredite neles. Isso também trará a tua salvação. Foi o que Sakuramiya me disse. Até o último momento ele não parou de dizer a coisa certa. Mas eu… fui em frente”
Norwegian Wood
(ノルウェイの森, 2010)
- O mito de Andrômeda fala sobre um amor indestrutível e suas trágicas conseqüências…- A Universidade de Waseda protesta. Exigimos um fim para a base americana e à Guerra do Vietnã. Nós exigimos que esta leitura seja interrompida. Temos problemas mais sérios do que as tragédias gregas.- Não acho que haja problemas mais sérios neste mundo do que as tragédias gregas. Façam o que quiserem…
Haruki Murakami é o escritor que representa os adolescentes japoneses da atualidade. Seus livros fazem com que ele seja apontado como o favorito ao Prêmio Nobel da Literatura de 2013 nas casas de aposta britânicas. Sua obra faz sucesso por ter encontrado um nicho de mercado robusto e pouco explorado: jovens em transição entre a adolescência e a vida adulta. Murakami descreve com certo lirismo o desamparo aflitivo das personagens ainda em processo de descobertas, com seus temores, esperanças e queixas. O livro que o alçou ao estrelato no Japão foi Norwegian Wood de 1987, que vendeu quase cinco milhões de cópias no arquipélago. A adaptação cinematográfica do vietnamita Tran Anh Hung foi muito honesta e fiel ao texto original, transmitindo com eficácia o clima encontrado nas páginas do Murakami.
Inspirado na canção dos Beatles, Norwegian Wood apresenta um trágico triângulo amoroso. No tumultuado final dos anos 60 as universidades japonesas estavam um caos com as revoltas estudantis. Conservadores, comunistas e nacionalistas digladiavam entre si e todos contra as forças policiais. Neste cenário, um jovem de 19 anos, Toru Watanabe, estuda teatro na Universidade de Waseda e enfrentará uma luta que não ocorre no campo político. Solitário, conduz sua vida sem maiores ambições, apenas devorando clássicos da literatura um atrás do outro. Essa letargia sofre um chacoalhão com o suicídio do seu melhor amigo, Kizuki. Watanabe se encontrará dividido entre o amor da ex-namorada do amigo, a psicologicamente fragilizada Naoko, e da liberal Midori, conhecida da universidade que possui hábitos modernos para a época, como o corte de cabelo e a naturalidade ao falar sobre sexo.
“Que aniversário quieto. É tão estúpido quando você entra nos 20 sem estar pronto para tudo. Sabe, é estranho. Como se alguém te empurrasse”
Recomendo Norwegian Wood por uma série de motivos. É uma ambientação competente de um período importante do século XX no Japão. Geralmente vemos a revolta estudantil retratada na França, EUA e Tchecoslováquia (Primavera de Praga), mas o Japão também tremeu na época e seu governo emitiu mais de mil autorizações para a invasão policial das universidades entre os anos 60 e 70 (o Japão era usado como base para os americanos atacarem o Vietnã). Vestuários, cortes de cabelo, diálogos e hábitos são bem reconstruídos nessa película – as locações são belíssimas. Além disso, acho bacana pensar como, independente da época e da situação política, os dramas pessoais da humanidade seguem semelhantes. Claro, também pode ser uma boa introdução para você que nunca leu nada do Murakami e gostaria de conhecer uma história do escritor japonês que está conquistando o mundo com sua prosa pós-moderna. Quem sabe isso não te anima a pegar o livro depois? Trailer em português aqui.
“Yankees, caiam fora de Okinawa! Fim à Guerra do Vietnã! Saiam com a sua Declaração de Segurança! Vão embora, vão embora, vão embora!”
Suicide Club
(Jisatsu Club, Suicide Circle, 自殺サークル, 2002)
“Mesmo que você pudesse morrer, a sua ligação com o seu namorado iria permanecer. Mesmo que você pudesse morrer, a sua ligação com o mundo iria permanecer. Então, por que vive?”
Jisatsu Club de Sion Sono tem uma introdução antológica. 54 garotas de diferentes colégios se aglomeram na frente de uma linha de trem e… cometem um suicídio ritual coletivo. Esta foi a primeira leva de suicídios que começam a pipocar Japão afora. O detetive Kuroda da polícia é encarregado de investigar boatos sobre um grupo que organiza os suicídios pela internet. E esta será apenas a linha de partida para os comentários sociais que este filme buscar fomentar. Alienação, onipresença midiática, modismos, virtualização da vida, niilismo e a própria problemática dos suicídios no Japão.
“Eu sou o Charles Manson da Era da Informação!”
O Clube do Suicídio é também uma boa porta de entrada para a complicada obra do realizador Sion Sono, um dos expoentes do cinema japonês alternativo. Seus filmes muitas vezes transitam entre gêneros diferentes, transmitindo uma sensação um pouco esquizofrênica ao espectador. Ele ainda gosta de flertar com conclusões surreais e isso afasta o grande público. Jisatsu Club é uma experiência estética com crítica social embutida. Se a direção fora do padrão não for um problema para você, não fuja por causa do tema. O suicídio é usado como artifício para defender o valor da vida, é um chamado à vida e uma rejeição a certos padrões de comportamento do mundo moderno e do dia a dia nas metrópoles japonesas. Vale a pena ser desafiado pelo Sion Sono. O post do @synthzoid na coluna Japanóia do blog Contraversão pode te ajudar a esclarecer alguns detalhes que ajudam na compreensão da obra [aqui]. O Trailer dele é uma porcaria, então optei por colocar o vídeo com a cena do suicídio inicial, em japonês, aqui. Sore De Wa Minna San Sayonara.
The Kirishima Thing
(Kirishima, Bukatsu Yamerutteyo / 桐島、部活やめるってよ, 2012)
“Kirishima nos disse para pararmos com as atividades nos clubes e começar a viver nossas vidas”
O dramaturgo irlandês Samuel Beckett revolucionou a narrativa teatral no século XX com a obra Esperando Godot. Nela, dois vagabundos esgotam a vida à espera de uma pessoa – ou algo – chamada Godot, que supostamente teria um encontro marcado com eles, mas sem uma data fixa, e justificaria todo o tempo desperdiçado na espera. Eles passam dia após dia preenchendo o tempo com inocuidades, pequenas distrações ou diálogos sobre a própria miséria, no aguardo do aparecimento da figura misteriosa. Godot nunca aparece. Não se sabe sequer se ele existe. Caso exista, tampouco é possível garantir se de fato havia prometido encontrá-los. A vida de todos os personagens, mesmo assim, gira em torno da aparição e da existência de algo que nunca dá as caras. Uma possível representação da consciência do Absurdo na vida humana.
The Kirishima Thing parte de uma premissa muito semelhante (e não fui o único a lembrar da peça beckettiana). A vida escolar de uma classe de Ensino Médio japonesa é apresentada permeando a existência de um aluno que seria o correspondente japonês de Godot, o tal do Kirishima. A narrativa começa com a informação da súbita desistência de Kirishima do clube de vôlei. Ele também passa a faltar na escola. Quem é Kirishima? Sabemos que existe, mas ele nunca aparece. A vida de todos no ecossistema escolar, todavia, é afetada pela sua ausência e a conseqüente esperança do retorno. A forma como os alunos passam a reagir à lacuna que ele deixa escancara a brutal hierarquização informal que existe nas escolas japonesas – e, por extensão, na sociedade como um todo. Evidencia como todos vivem, para além de si, limitados pelos rótulos que escolhem para si (ou são outorgados por alguém). Há os esportistas, os descolados, os otaku fracassados, os músicos, todos vivendo num tênue equilíbrio de velada desconfiança e perseguição. Essa hierarquização sofre uma erosão com o sumiço de Kirishima. Muitos corações serão partidos quando os rótulos começarem a se misturar e a estabelecer contato entre si. Novamente, a juventude japonesa não será perdoada.
Parece confuso? Sim, porque é mesmo, em todos os aspectos. Além de eu ter feito uma péssima resenha, os temas são um pouco abstratos e difíceis de captar. A direção do filme é totalmente fragmentada, apresentando as mesmas cenas por diversas perspectivas pessoais diferentes e demanda o triplo de atenção aos detalhes (algo semelhante ao filme Elefante do Gus Van Sant, ou ao anime Boogiepop Phantom). Se você tiver coragem de encarar, no entanto, a recompensa será à altura do esforço, pois Kirishima Thing foi um dos filmes mais impressionantes que assisti nos últimos anos. De modo surpreendente, apesar de ser um título muito entrópico, foi um sucesso de crítica no Japão. Filme vencedor do Japan Academy Prize de melhor filme em 2013. Trailer em japonês aqui.
Eu gostaria de ter um feedback dos interessados. Vocês preferem foco total nos filmes mais recentes ou também querem que os clássicos sejam explorados? Há interesse em cinema coreano e chinês ou apenas japonês? Sei que faltaram muitos filmes bons e relevantes, mas, novamente, não foi minha intenção esgotar o assunto nem apresentar necessariamente os seis melhores, apenas compartilhar aos poucos o que conheço do rico e complexo cinema japonês. Mata ne.
Nenhum comentário:
Postar um comentário