domingo, 18 de maio de 2014

14 jogos com super-heróis que nos marcaram (por bem ou por mal)

Engana-se quem pensa que os super-heróis dos quadrinhos só conseguem causar uma grande impressão nas telas de cinema. Personagens da DC Comics e da Marvel sempre mostraram as caras no mundo dos games, desde os tempos do Atari.
Levando em consideração de que os “heróis mascarados” tem feito tanto sucesso ultimamente, resolvemos criar uma lista com alguns dos games mais marcantes, passando pelos melhores e piores, estrelados por super-heróis.

Batman: Arkham Asylum

Durante anos, o Homem Morcego era visto como uma força nos quadrinhos, mas seus games (e alguns de seus filmes) não conseguiam chegar perto do potencial do personagem. Isso finalmente chegou ao fim com o lançamento de Batman: Arkham Asylum, em 2009.
O game criado pela Rocksteady trazia o Batman que todo mundo queria ver, com uma trama digna dos melhores arcos do herói, vilões de peso (como o Coringa), gráficos incríveis para a época e um sistema de combate que virou quase o padrão para jogos do gênero.
Arkham Asylum foi um grande sucesso, conseguindo iniciar uma nova franquia e servir como alternativa para uma adaptação mais próxima dos quadrinhos do Homem-Morcego.

Batman: Arkham City

Sim, mesmo com Arkham Asylum iniciando a nossa lista, a série Arkham aparece de novo com o seu segundo capítulo. Batman: Arkham City pegou tudo o que deu certo no primeiro game e deixou tudo melhor, aumentando o cenário (um bairro inteiro de Gotham), melhorando a mecânica de combate e exploração e trazendo uma história incrível.


Até o momento, Arkham City pode ser considerado um dos melhores, se não o melhor, game baseado em um super-herói até o momento, trazendo tudo o que é necessário em uma boa adaptação.

Marvel vs. Capcom: Clash of Super Heroes/Marvel Super Heroes

Quando a Capcom começou a produção de Marvel Super Heroes, muitas pessoas não conseguiam ver um jogo de luta com os heróis da Marvel funcionando tão bem quanto o resultado final. Utilizando combos, um sistema de controles competitivo e um roster pequeno, porém interessante, Marvel Super Heroes surpreendeu muita gente.
As coisas se tornaram ainda melhores quando a Capcom resolveu colocar os heróis da Marvel em lutas contra personagens da empresa, como Ryu e Mega Man. A série Marvel VS. Capcom rendeu algumas versões, algumas utilizadas em campeonatos de luta, como o EVO, se tornando um dos maiores títulos do gênero.

Injustice: Gods Among Us

Para não falar que a DC Comics não consegue fazer um jogo de luta tão bom quanto os da Marvel, foi lançadoInjustice: Gods Among Us.
Desenvolvido pela NetherRealm, mesma produtora responsável pelo mais recente Mortal Kombat, o jogo de luta coloca vilões e heróis da DC Comics em uma história original que misturava universos paralelos e diferentes versões dos personagens.
Utilizando a engine adaptada de Mortal Kombat, Injustice contava com cutscenes que poderiam formar, sem problema algum, um filme de animação da Liga da Justiça. Indispensável para os fãs da editora.

DC Universe Online

Falando da DC Comics, nada mais justo do que mencionar o MMORPG da companhia. Criado em parceria com a Sony, DC Universe Online deu aos jogadores a chance de gerar um novo herói ou vilão e colocá-lo junto com os personagens da editora.


Tendo heróis como Batman, Superman e Mulher-Maravilha como professores, você pode passear por Gotham City ou Metropolis, realizando missões como qualquer outro MMO. Só que é incrivelmente divertido criar um personagem que pode voar e seguir pelos céus dessas cidades, acompanhado de vários outros jogadores.

City of Heroes/Champions Online

Só que antes de DC Universe Online, outros MMOs já tinham dado a chance de você criar um herói (ou vilão) e tentar salvar o mundo dentro de um universo digital. Ambos os jogos serviram por um tempo para saciar a vontade dos fãs de histórias em quadrinhos de se tornarem super-heróis.
Mesmo os títulos trazendo alguns problemas, é inegável que todo mundo com um computador decente na época dos seus lançamentos deve ter ficado tentado para testar os games.

Marvel Ultimate Alliance 2

Poucas grandes sagas dos quadrinhos foram adaptadas para os games, mas a Activision tentou fazer isso com Marvel Ultimate Alliance. No primeiro game, você enfrentava o Doutor Destino, utilizando uma quantidade enorme de heróis da “Casa das Ideias”, ganhando bônus ao formar alguns grupos clássicos, destravando uniformes diferentes para eles.


Mas foi em Marvel Ultimate Alliance 2 que a Activision resolveu tocar no tópico de grandes sagas dos quadrinhos, adaptando o arco Guerra Civil, que colocou herói contra herói, em uma trama cheia de reviravoltas. O game conseguiu trazer uma história que estava fresca na memória de muitos fãs, aproveitando o esquema de RPG de ação, que já havia funcionado muito bem no primeiro título.

Spider-Man

Hoje em dia, quando o nome “Homem-Aranha” é mencionado no mundo dos games, a imagem do jogo criado pela Neversoft, mesma produtora dos primeiros títulos da série Tony Hawk, logo vem à mente.
Spider-Man foi o primeiro título que trouxe o personagem ao mundo 3D, tendo Stan Lee como narrado, vários vilões e outros heróis dando as caras ao longo da trama. Um dos grandes problemas dos games do  Aranha, as teias que prendem nas nuvens, surgiram com toda a força neste game, mas isso não denigre nem um pouco o título, um dos melhores do PlayStation.

Spider-Man 2: Enter Electro

Se o primeiro game do Aranha é lembrado como um dos melhores (talvez o melhor) do personagem, a sua sequência direta, Spider-Man 2: Enter Electro, também merece ser lembrado por aqui.
A história de Enter Electro é um pouco superior a do primeiro game, além de suas mecânicas de combate e controle terem sido refinadas no título. Um dos pontos altos do jogo está próximo de seu final, quando o vilão Electro adquire um diamante que pode aumentar os seus poderes. Em uma batalha que acontece no topo das ainda intactas Torres Gêmeas, é mostrada uma das cutscenes mais legais de todos os games do Aranha.


“Tonight, Electro dances with the gods”.Isso deveria ter sido usado até no filme mais recente do Homem-Aranha.

Death and Return of Superman

A DC Comics viu o seu principal herói, o Superman, no centro das atenções durante a década de 90 por causa do arco “Morte do Superman”. Como o título já deixa claro, ela mostrava o fim da vida do Superman nas mãos do vilão Doomsday. Um tempo depois, o herói retornou, após várias pessoas tentarem ficar no seu lugar.
A Blizzard Entertainment, na época em que ela não era tão focada em Warcraft e Starcraft, lançou uma versão para consoles de Death and Return of Superman, um beat ‘em up divertido que recontava a saga nos games. Não era um jogo primoroso, mas vale pela lembrança de controlar diferentes candidatos ao posto de Superman.

Maximum Carnage

Se você acompanhou a era 16 bits, provavelmente colocou a fita de Maximum Carnage no seu Mega Drive ou Super Nintendo. Assim como Death and Return of Superman, o game adapta um arco dos quadrinhos da época, “Carnificina Total”, que apresentava o vilão Carnificina e juntava o Homem-Aranha e o Venom contra ele.
O jogo era bem divertido, com um visual que lembrava o dos quadrinhos e uma trilha sonora sensacional. Vale lembrar que a música tema de Maximum Carnage é umacópia descarada de Mob Rules, do Black Sabbath.

Superman (de Nintendo 64)

Se começamos essa seleção com um dos melhores games baseados em super-heróis, nada mais justo que terminá-la com um dos piores. Sim, chegou a hora de falarmos de Superman para Nintendo 64.
O game lançado pela Titus é uma das adaptações mais porcas de um herói dos quadrinhos para qualquer mídia. Superman 64 deveria ser baseado na série animada dos anos 90, mas ele não tem praticamente nenhum elemento que consegue redimi-lo.


Seus gráficos são ridículos, sua trilha sonora é horrível, os comandos são patéticos e o desafio é triste. Tentar voar, uma das coisas mais legais que você poderia fazer em um game do Superman, é um sofrimento só, dando vontade de fazer o cartucho voar pela janela depois de cinco minutos.
A Titus prometeu arrumar todos os problemas do game para a sua versão do PlayStation, mas a licença do personagem chegou ao fim e o projeto foi cancelado. A Titus fechou em 2005.
Fonte:BJ

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