Se você estiver lendo este post, é porque o mundo não acabou, os Maias estavam errados e podemos agitar o punho fechado para os céus enquanto gritamos a plenos pulmões “ARRÁ! EU AINDA ESTOU AQUI!”
Que tal celebrarmos o não fim do mundo assistindo alguns bons filmes sobre o apocalipse? Só pra esfregar sal na ferida do destino?
Hoje apresentarei a vocês uma série de filmes que fez a cabeça do público japonês: “Fist of the North Star: The Legends of the True Savior”.
Sim, é um nome bem longo.
“Fist of the Northstar” (conhecido por aqui como “O Guerreiro da Estrela Polar”) nasceu como uma série de quadrinhos japoneses da autoria do roteirista Buronson e do desenhista Tetsuo Hara, que durou de 1983 a 1989 . “Fist of the Northstar” é uma grande mistura de “Mad Max” com filmes de artes marciais, pois temos inúmeros guerreiros treinados em técnicas mortais, que se degladiam em um mundo devastado pela guerra nuclear.
O personagem principal é Kenshiro, mestre do “Hokuto Shinken”, considerada a arte marcial mais letal do mundo. Um usuário habilidoso pode liquidar legiões de guerreiros sem nenhum problema. Com este poder, Kenshiro viaja pelo mundo e leva a justiça aonde ela não mais existe.
A série é barbaramente popular no Japão desde seu lançamento e teve inúmeras adaptações. A mais recente (e talvez melhor) foi a série de cinco filmes que teve início em 2005 e encerrou-se em 2008, ano da celebração dos 25 anos da série.
“Fist of the North Star: The Legends of the True Savior” conta com três longa metragens lançados nos cinemas e dois em DVD. Cada um foca-se em um personagem da série e reconta os eventos da história em quadrinhos do ponto de vista dos mesmos, o que difere do roteiro original que era narrado unicamente através dos olhos de Kenshiro.
A exemplo do que aconteceu com “Evangelion” este ano, os longas de “Fist of the Northstar” lotaram os cinemas japoneses e golpes publicitários bastante engenhosos foram criados para sua divulgação, como um funeral público com direito a missa em um templo budista para um dos personagens da série e uma grande festa de casamento para Kenshiro e sua noiva, quando chegou a hora de lançar o último filme nos cinemas.
Pois é. O Japão é mesmo um país fascinante.
A série é totalmente recomendável mesmo para aqueles que não são muito apegados a animação japonesa. Seus personagens e cenas de ação são tão fantásticas que agradarão até o mais exigente fã de filmes de artes marciais.
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